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sábado, 30 de março de 2013

Morte e Ressurreição: Só ressuscita quem morre primeiro (Lucas 23,44-24,12) - Mesters e Lopes



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No texto de hoje, Lucas conta como foram a morte, o enterro e a res­surreição de Jesus. Mas ele conta os fatos de tal maneira, que a gente consiga perceber a semente de esperança e de vida nova que pode nascer da crise, da dor e da morte. Na hora em que a luz bate nos olhos, tudo escurece. Na hora do parto, as dores se anunciam. Na hora da crise, o futuro se abre. Na hora da morte, a vida renasce. 
O texto descreve o que se passou desde a morte e o enterro de Jesus até a experiência da sua ressurreição. Durante a leitura vamos prestar atenção no se­guinte: “Quais são, um depois do outro, os acontecimentos descritos neste texto?”

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Lava-pés - por Faculdades EST - Sínodo Paranapanema


Jesus lava os pés dos discípulos, antes da sua última ceia com eles. Lavar os pés, gesto de humildade e de extrema ternura. Mestre e Senhor, companheiro e servo, mãos generosas e a certeza de um gesto que rompe barreiras, inverte papéis, aponta para novas relações.
O lava-pés é a expressão da auto-doação de Jesus, auto-doação esta que acontece durante toda a sua atuação e se concretiza de forma radical na entrega da sua vida na cruz. Ter comunhão com este Jesus, ser seu discípulo, ser sua discípula, é compartilhar dessa sua maneira de ser, é adotar para a própria vida o princípio do amor que se auto-entrega no serviço. Mas, sabemos que o serviço de amor leva a caminhos não muito fáceis de trilhar. O grande consolo, porém, para quem assume trilhar por esse caminho, é saber que o próprio Jesus o espera, a qualquer momento e em qualquer lugar, para lavar-lhes os pés e convida para sentar-se com ele à mesa.
Venham! É Jesus, através das nossas mãos que quer lavar os seus pés e lhe servir em sua mesa.

Lava-pés

Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão (Jo 13,1-15) - Mesters, Lopes e Orofino


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OLHAR O ESPELHO DA VIDA
Vamos refletir sobre o texto que descreve o último encontro de Jesus com seus amigos. Vamos fechar os olhos e imaginar que estamos na sala com Jesus, ao lado de Pedro. Durante a leitura, vamos prestar atenção no gesto de Jesus e na reação de Pedro.
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sexta-feira, 22 de março de 2013


BENÇÃO DE RAMOS

– Hosana ao Filho de Davi!
T– Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Oremos. Auxilia-nos, misericordiosamente, Senhor Deus de nossa salvação para que possamos contemplar com júbilo os poderosos eventos por meio dos quais nos concedeste vida e imortalidade. Amém.

 Espírito do Senhor seja com vocês.
T – E contigo também.
NA BENÇÃO DOS RAMOS.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O feminino no Gênesis: homem e mulher face a face


Na tarde de ontem, um público atento se reuniu na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, do IHU, para ouvir a reflexão do Prof. Dr. André Wenin sobre o feminino no livro do Gênesis. A atividade fez parte de da 10ª programação de Páscoa do IHU - Ética, Arte e Transcendência e encerrou uma série de palestras com Wenin que teve início na última segunda-feira, 18 de março. 

Para fazer sua análise, o professor se baseou nos versículos de 18 a 25 do capítulo 2 do livro do Gênesis, que falam sobre como Deus criou a mulher para fazer companhia ao homem. 



Wenin inicia sua fala dizendo que não considera adequado falar na criação da mulher, de Eva, pois isso deixa supor que Adão, o macho, surgiu antes dela. “Meu objetivo é mostrar, ao fazer a releitura deste trecho, que não foi isso que aconteceu”, propõe. 

O versículo 18 (Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”), segundo Wenin, traz a constatação do personagem divino de que algo não está certo, que seria o abandono à solidão. “A vida humana é, por definição, relacional.

Da concepção à morte somos seres de relações”, argumenta o professor. Então, Deus providencia um socorro: a companhia face a face. Na tradução apresentada pelo biblista na palestra, havia a expressão “face a face”, muito importante para compreender justamente a relação de igualdade entre homem e mulher.  



Jesus, o empregado de todos, montado num animal de carga - Mesters, Lopes e Orofino


Jesus termina a viagem e chega em Jerusalém, onde se darão os acontecimentos mais importantes da sua vida. Ao entrar na cidade, ele realiza três gestos simbólicos que revelam sua identidade messiânica:
Ampliar imagem1. Entra montado num jumentinho que, conforme as profecias, era a característica do rei justo, pobre e desarmado (Mt 21,1-11).
2. Entra no Templo, expulsa os vendedores e denuncia a hipocrisia do comércio dos animais para os sacrifícios (Mt 21,12-17).
3. Amaldiçoa a figueira para expressar sua crítica contra o povo de Israel, por ele não ter produzido frutos de justiça (Mt 21,18-22). Quando Jesus entra em Jerusalém, a cidade fica agitada e se pergunta: "Quem é este?" (Mt 21,10). A multidão respondia: "É o profeta Jesus de Nazaré, da Galileia" (Mt 21,11).
A palavra usada por Mateus para descrever a reação da cidade era usada também para descrever os tremores de terra. Esta reação da cidade e da multidão nos dá uma chave para entender o que estava acontecendo nas comunidades para as quais Mateus escrevia o seu evangelho. Os fariseus e os chefes da sinagoga se agitavam, reagiam contra os seguidores de Jesus e se recusavam a aceitá-lo como Messias. No entanto, a multidão, as pessoas simples o identificavam como o profeta anunciado por Moisés (Dt 18,15.18), em total continuidade com a história e as esperanças de Israel.

Comentando o texto

Desejei muito comer esta Páscoa com vocês! (Lc 22,14–23,56) - Mesters e Lopes


O ambiente estava tenso. Era a última ceia de Jesus com seus discípulos. Judas já tinha decidido trair Jesus. Os outros estavam com medo, sem entender os acontecimentos. Mas estas contradições tão dolorosas não impediram a Jesus de renovar a Aliança. O seu amor era maior que as falhas e as fraquezas dos amigos.
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quarta-feira, 13 de março de 2013

SOUC 2013: O que Deus exige de nós?


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Uma mulher, um véu, uma boca velada, um olhar firme. Essa é a      imagem da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2013. Inicialmente, a imagem provoca uma certa antipatia, principalmente quando se leva em conta a situação vivida pelas mulheres em nosso  continente. 
Não são necessárias imagens que reforcem a situação de silêncio das mulheres, ainda mais no contexto de celebração ecumênica.  Queremos imagens de mulheres ativas, guerreiras, com voz forte. Chega de mulheres silenciadas! Chega de legitimação religiosa para o silêncio das mulheres. 
No entanto, o Grupo Ecumênico da Índia que preparou a Semana deste ano, desafia para que olhemos diretamente para os grupos silenciados, tanto por dogmas religiosos, quanto por questões econômicas e políticas. Quem são as pessoas sobre as quais o sistema social, econômico e religioso impõe véus e silencia vozes?  Qual é a exigência feita por Deus a nós diante destes silêncios?

A outra história de negras e negros na Bíblia - Edmilson Schinelo



Ampliar imagemVivemos um momento em que o povo negro, vítima histórica e secular de massacres, preconceitos e discriminação, busca assegurar os direitos conquistados na Constituição de 1998. Com muita dificuldade, pequenos passos são dados para que tais direitos não fiquem no papel.
Na contramão, as elites se esforçam para deslegitimar nossas lutas e rasgar artigo por artigo das conquistas da chamada Constituição Cidadã.
Episódio mais recente e negativamente simbólico é a nomeação do pastor Marco Feliciano (PSC) para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM). Toda a sociedade é conhecedora de sua postura assumidamente racista e intolerante 

O que a Bíblia nos diz a respeito do povo negro?

O encontro de Jesus com a mulher que ia ser apedrejada (Jo 8,1-11) - Mesters, Lopes e Orofino



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                                                           OLHAR NO ESPELHO DA VIDA


                                             





 O texto que vamos refletir descreve o encontro de Jesus com a mulher que ia ser apedrejada. Durante a leitura, somos convidados a prestar atenção nas atitudes dos fariseus, da mulher e de Jesus.

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O Evangelho de João não foi escrito de uma só vez, mas cresceu lentamente. Ao longo dos anos, os cristãos iam lembrando e acrescentando outros episódios da vida de Jesus. Um destes acréscimos é o episódio da mulher que ia ser apedrejada (Jo 8,1-11). Pouco antes, Jesus tinha declarado: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba!" (Jo 7,37). Esta declaração provocou muita discussão (Jo 7,40-53). Pulando para nosso texto de hoje (Jo 8,1-11), encontramos uma nova declaração de Jesus:  "Eu sou a luz do mundo!" (Jo 8,12), que provoca nova discussão com os judeus. Entre estas duas declarações com suas discussões, foi inserido o episódio da mulher para esclarecer como Jesus é a luz do mundo, como ele ilumina a vida das pessoas.

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terça-feira, 12 de março de 2013

8 de Março: aprendendo a fazer sabotagem - Edmilson Schinelo



Entre as comemorações do mês de março, destaca-se o dia 8, Dia Internacional da Mulher. É um dia de festa e de luta. E é bom que seja assim, pois a humanidade precisa celebrar suas conquistas, principalmente as que se efetivaram com muita luta. Mas é bom também que seja um dia de resgate da história, o que nem sempre é garantido, há muita gente interessada em esquecer as revoluções feitas pelos pequenos.
É preciso ter presente as vidas das 129 mulheres que no 08 de março de 1857 morreram queimadas numa fábrica em Nova Iorque. A razão já é conhecida: diante da justa reivindicação por melhores condições de trabalho, os patrões ordenaram que as portas fossem trancadas e a fábrica incendiada. Na concepção dos patrões, elas estavam fazendo sabotagem!

Ternura e misericórdia de Deus (Lucas 15,11-32) - Carlos Mesters e Mercedes Lopes



A PARÁBOLA DO PAI COM SEUS DOIS FILHOS
TERNURA E MISERICÓRDIA DE DEUS
Lucas 15,11-32


 No texto de hoje, vamos refletir sobre uma parábola que Jesus contou para ajudar as pessoas a se fazerem uma ideia de Deus como Pai cheio de ternura. No tempo de Jesus, a ideia que o povo se fazia de Deus era de alguém muito distante, severo, como um juiz que ameaçava com castigo. Jesus revela uma nova imagem de Deus.

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O capítulo 15 do Evangelho de Lucas é um ponto central na longa caminhada de Jesus para Jerusalém. É como o alto da serra, de onde se vê o caminho percorrido e se enxerga o caminho que ainda falta. É o capítulo da ternura e da misericórdia acolhedora de Deus, que está no centro das preocupações de Lucas. As comunidades devem ser a revelação do rosto deste Deus para a humanidade.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Parábola do Pai Misericordioso (Lucas 15,1-3.11-32) Paulo Ueti Terça-feira, 5 de março de 2013 - 23h40min



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Quaresma: tempo de transformar e ser transformado 
Logo estaremos celebrando mais um domingo da Quaresma. A Quaresma é um tempo marcado de paixão, insistência, possibilidades e revisão. É tempo de "crise", tempo de avaliar, ser avaliado, perceber que os óculos estão sujos ou embaçados precisando de limpeza ou que já chegamos num "tempo" (cronológico, mas também “kairótico”) em que precisamos forçar mais a vista para enxergar melhor, ou usar óculos, quem sabe. É tempo de mudanças e conversões, como toda paixão provoca. Somos convidadas/os a mudar. E mudamos porque nos damos conta da paixão e compaixão que nos invade e nos impulsiona. Na Festa da Encarnação, celebramos a decisão da divindade de fazer-se corpo, tornar-se limitada e comunicar-se em nossa linguagem. Rebaixando-se, elevou-se (Filipenses 2,5-11). Exemplo de movimento espiritual e prático que devemos seguir. Por amor, naturalmente fazemos isso. Por isso, a tarefa fundamental desse tempo é o de ajudar a perceber (revelar) o amor e a paixão que movimentam a vida e impulsionam excentricamente o que é "de dentro" para fora, indo longe, onde não enxergamos nem seremos capazes de controlar. 
É tempo de deixar-se abraçar e afetar pela "vulnerabilidade nossa de cada dia". Tempo de ajudar e de reconhecer, sem medo nem vergonha, de que precisamos de ajuda. E tempo de oferecer, sem receber recompensas ou elogios, o nosso “eu mesmo” para o mundo em necessidade e que “grita e geme de dores”.
Por isso, na Igreja Antiga, a Quaresma é tempo privilegiado de catequese para jovens e adultos. É tempo de nos tornarmos crianças e jovens de novo, curiosas/os com novidades e mudar de vida sempre. É tempo de abrir-se e de desaprender para aprender novidades, de arriscar-se e de aventurar-se (bem-aventurados...), de entregar-se a novas relações e de jogar-se para fora de si mesmo, de aproximar-se de outras pessoas, de reconhecer nossos erros e de pedir ajuda, de intrometer-se nas brincadeiras e de alegrar-se quando gente nova (ou antiga que tinha sumido) aparece para a roda que é de todas as pessoas: Vem, entra na roda com a gente... É tempo de catequese: "fazer ecoar a Palavra que habita em nós". Por isso, é tempo de solidariedade radical, amante e transgressora (Mateus 15,21-28; Lucas 10,25-37; João 5,1-18; entre tantos exemplos). Tempo de transformar e ser transformados.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Mudai de vida e produzi frutos! (Lc 13,1-9) - Ildo Bohn Gass



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Estamos nos aproximando do terceiro domingo da Quaresma. Este é um tempo de graça (kairos), um tempo oportuno para a conversão, a mudança de vida. E a liturgia nos propõe, como luz no caminho, o texto de Lucas 13,1-9. Encontramos esta narrativa somente no evangelho segundo Lucas.
Vamos refletir sobre este relato em dois momentos. Primeiro, a partir do diálogo de Jesus com algumas pessoas que o procuraram. Depois, a partir da parábola que ele lhes contou.

Mudai de vida!  (Lucas 13,1-5)

Esta narrativa situa-se na caminhada de Jesus com seu grupo desde a Galileia (Lucas 9,51) até Jerusalém (Lucas 19,28), onde autoridades do sinédrio e da ocupação romana o condenarão à morte na cruz. Porém, a vida vencerá a morte. Nesse sentido, o evangelho deste final de semana é um convite para a conversão, a mudança de direção em nossas vidas, de modo a andar no mesmo caminho de justiça proposto por Jesus. Porém, ontem e hoje, rejeitado pelos poderosos deste mundo. É o caminho em que Jesus vai formando seus discípulos e suas discípulas.
O texto não informa quem são as pessoas que procuraram Jesus para falar do massacre que Pilatos promovera no pátio do templo junto ao altar, onde galileus estavam oferecendo sacrifícios. Provavelmente, é uma referência à chacina de galileus executada pelo interventor romano, quando estes resistiram contra o saque do tesouro do templo que Pilatos havia feito, a fim de construir um aqueduto. 

CELEBRAÇÃO COM BISPO DIOCESANO!




Dia 03 de março Dom Naudal, nosso Bispo Diocesano, 

Celebrou com a comunidade e  ministrou a benção da Saúde  




No Sábado dia 02 de fevereiro reuniu-se  em Londrina

o conselho diocesanos.

Um dia inteiro de avaliar e decidir rumos da DIOCESE. 



JANTAR BINGO



No dia 20 de fevereiro na paróquia São Lucas aconteceu um gostoso jantar partilhado.