Menu

sexta-feira, 22 de março de 2013


BENÇÃO DE RAMOS

– Hosana ao Filho de Davi!
T– Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Oremos. Auxilia-nos, misericordiosamente, Senhor Deus de nossa salvação para que possamos contemplar com júbilo os poderosos eventos por meio dos quais nos concedeste vida e imortalidade. Amém.

 Espírito do Senhor seja com vocês.
T – E contigo também.
NA BENÇÃO DOS RAMOS.

C – Demos graças ao Senhor nosso Deus.

T– Assim fazê-lo é digno e justo.

C – É justo louvar-te, Deus onipotente, pelos atos de amor para nos redimir por teu Filho Jesus Cristo nosso Senhor. Neste dia ele entrou triunfalmente na cidade santa de Jerusalém e foi proclamado rei dos reis enquanto a multidão estendia seus mantos e espalhava ramos de palmeira pelo caminho.
+ Abençoa estes Ramos: Em Nome do Pai do Filho e do Espírito Santo Amém.
 Faz com que estes ramos, agora, sejam para nós sinal de sua vitória, e concede a nós que os carregamos em seu nome, o aclamemos sempre nosso rei e sigamos o caminho que conduz à vida eterna; pelo mesmo teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, agora e sempre. Amém.

Celebrante – Bendito o que vem em nome do Senhor.
T – Hosana nas alturas!

Deus todo-poderoso, cujo amado Filho não entrou na alegria da tua presença antes de
padecer, nem na glória antes de ser crucificado; concede-nos, misericordioso, que, ao
trilhar o caminho da cruz, saibamos que é o caminho da vida e da paz; por Jesus Cristo
nosso Senhor. Amém.




  SEMANA SANTA


É o início da Semana Santa, da Grande Semana em que nós lembramos o evento fundante da nossa vida cristã: a Morte-Ressurreição de Cristo; é a ocasião na qual nós nos lembramos deste caminho de cruz que se eterniza... Neste domingo de Ramos entrando na  semana da Paixão do Senhor, festa que marca o duplo evento, que não pode ficar separado na nossa fé cristã: a morte-ressurreição. O paradoxo dessa festa se expressa através da contradição de multidão que, por momentos, aclama o Cristo como rei com ramos nas mãos, depois grita pedindo que o crucifiquem como um bandido qualquer com os punhos fechados.
Nem o poder de Roma nem as autoridades do Templo puderam suportar a novidade de Jesus. Sua forma de entender e de viver Deus era perigosa. Não defendia o império de Tibério; chamava todos a procurar o Reino de Deus e sua justiça. Não considerava importante quebrar as leis do sábado nem as tradições religiosas; somente lhe preocupava aliviar as dores das pessoas enfermas e desnutridas da Galileia.
Mas isso não foi perdoado. Ele se identificava demais com as vítimas inocentes do império e com os esquecidos pela religião do templo. Executado sem piedade em uma cruz, nele Deus revela-se a nós sempre identificado com todas as vítimas inocentes da história. Junto ao grito de todas as pessoas, eles unem-se agora ao grito da dor do mesmo Deus.
Não podemos nos  fechar em nossa sociedade do bem-estar, ignorando essa outra sociedade do mal-estar na qual milhares de pessoas nascem somente para extinguir-se aos poucos anos de uma vida que somente foi morte. Não é humano nem cristão nos instalar na seguridade esquecendo aos que somente conhecem uma vida insegura e continuamente ameaçada.
Quando os cristãos dirigiram seus olhos até o rosto do Crucificado, eles contemplaram o amor imenso de Deus que se entregou até a morte por nossa salvação. Se olharmos mais detidamente, logo descobriremos o rosto de muitos crucificados que, longe ou perto de nós, estão reclamando nosso amor de solidariedade e compaixão



Nenhum comentário:

Postar um comentário