C –
Hosana ao Filho de Davi!
T–
Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Oremos. Auxilia-nos,
misericordiosamente, Senhor Deus de nossa salvação para que possamos contemplar
com júbilo os poderosos eventos por meio dos quais nos concedeste vida e
imortalidade. Amém.
Espírito do Senhor seja com vocês.
T
– E contigo também.
C – Demos graças ao Senhor
nosso Deus.
T–
Assim fazê-lo é digno e justo.
C – É justo louvar-te, Deus
onipotente, pelos atos de amor para nos redimir por teu Filho Jesus Cristo
nosso Senhor. Neste dia ele entrou triunfalmente na cidade santa de Jerusalém e
foi proclamado rei dos reis enquanto a multidão estendia seus mantos e espalhava
ramos de palmeira pelo caminho.
+
Abençoa estes Ramos: Em Nome do Pai do Filho e do Espírito Santo Amém.
Faz com que estes ramos, agora, sejam para
nós sinal de sua vitória, e concede a nós que os carregamos em seu nome, o aclamemos
sempre nosso rei e sigamos o caminho que conduz à vida eterna; pelo mesmo teu
Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo,
agora e sempre. Amém.
Celebrante – Bendito o que vem em nome
do Senhor.
T – Hosana nas alturas!
Deus todo-poderoso, cujo amado Filho
não entrou na alegria da tua presença antes de
padecer, nem na glória antes de ser
crucificado; concede-nos, misericordioso, que, ao
trilhar o caminho da cruz, saibamos
que é o caminho da vida e da paz; por Jesus Cristo
nosso Senhor. Amém.
SEMANA
SANTA
É o início da
Semana Santa, da Grande Semana em que nós lembramos o evento fundante da nossa
vida cristã: a Morte-Ressurreição de Cristo; é a ocasião na qual nós nos
lembramos deste caminho de cruz que se eterniza... Neste domingo de Ramos entrando
na semana da Paixão do Senhor, festa que marca o
duplo evento, que não pode ficar separado na nossa fé cristã: a
morte-ressurreição. O paradoxo dessa festa se expressa através da contradição
de multidão que, por momentos, aclama o Cristo como rei com ramos nas mãos, depois
grita pedindo que o crucifiquem como um bandido qualquer com os punhos
fechados.
Nem o poder de Roma nem as autoridades
do Templo puderam suportar a novidade de Jesus. Sua forma de entender e de
viver Deus era perigosa. Não defendia o império de Tibério; chamava todos a
procurar o Reino de Deus e sua justiça. Não considerava importante quebrar as
leis do sábado nem as tradições religiosas; somente lhe preocupava aliviar as
dores das pessoas enfermas e desnutridas da Galileia.
Mas isso não foi perdoado. Ele se
identificava demais com as vítimas inocentes do império e com os esquecidos
pela religião do templo. Executado sem piedade em uma cruz, nele Deus revela-se
a nós sempre identificado com todas as vítimas inocentes da história. Junto ao
grito de todas as pessoas, eles unem-se agora ao grito da dor do mesmo Deus.
Não podemos nos fechar em nossa
sociedade do bem-estar, ignorando essa outra sociedade do mal-estar na qual
milhares de pessoas nascem somente para extinguir-se aos poucos anos de uma
vida que somente foi morte. Não é humano nem cristão nos instalar na seguridade
esquecendo aos que somente conhecem uma vida insegura e continuamente ameaçada.
Quando os cristãos dirigiram seus
olhos até o rosto do Crucificado, eles contemplaram o amor imenso de Deus que
se entregou até a morte por nossa salvação. Se olharmos mais detidamente, logo
descobriremos o rosto de muitos crucificados que, longe ou perto de nós, estão
reclamando nosso amor de solidariedade e compaixão
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