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sábado, 22 de junho de 2013

E vós quem dizeis que eu sou? (Lucas 9,18-24) - Orides Bernardino


O Evangelho de Lucas situa esta narrativa em um contexto diferente dos outros dois Evangelhos sinóticos. Lucas afirma que Jesus "estava rezando em um lugar retirado, e os discípulos estavam com ele", enquanto em Marcos e Mateus o evento se dá no caminho para Cesareia de Filipe. A ênfase na atitude orante de Jesus é típica de Lucas. Muitas vezes, neste Evangelho, especialmente antes de momentos importantes na sua vida, Jesus se encontra em oração.
No texto de hoje, Lucas escreve que Jesus faz uma pergunta: "Quem o povo diz que eu sou?" Na resposta dos discípulos, ele percebe que não haviam entendido a sua proposta. O povo o imaginava como João Batista, Elias ou algum dos antigos profetas (Lucas 9,18-19). Os discípulos aceitavam-no como Messias, mas como Messias glorioso, bem de acordo com a propaganda do governo e da religião oficial do templo (Lucas 9,20-21). E Jesus tenta explicar-lhes que o caminho previsto pelos profetas era o caminho do sofrimento, como consequência do compromisso assumido com os excluídos. Seguir Jesus implica em assumir a cruz e segui-lo no caminho (Lucas 9,22).

COMENTANDO

1. Lucas 9,18: "Quem o povo diz que eu sou?"
A pergunta de Jesus é uma espécie de balanço de toda a sua vida

sábado, 15 de junho de 2013

A festa do amor

No domingo de hoje, o evangelho de Lucas nos oferece um belíssimo quadro que ilustra a misericórdia de Deus manifestada em Jesus.
A pintura tem como pano de fundo uma refeição, na qual novamente a personagem central é Jesus, mas são desenhadas diferentes atitudes para com ele.
Mas antes Jesus fora à casa de um fariseu, aceitou ser seu hospede. É uma das poucas vezes que o evangelho mostra esta proximidade, o que nos  revela que o Senhor não faz distinção de pessoas, ele oferece sua amizade e sua proposta de vida a todos/as.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Católicos e anglicanos defendem uma instância ética nos mercados financeiros

por A reportagem é publicada no sítio Religión Digital.
O Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos destacou que "os anglicanos e os católicos devem trabalhar para dar à sociedade uma clara orientação moral", num comunicado oficial, que também confirma que o papa Francisco e o arcebispo de Canterbury e primaz da Igreja Anglicana, Justin Welby (na foto, à direita do Papa) irão se reunir no próximo dia 14 de junho, no Vaticano, naquele que será o primeiro encontro entre ambos.
"Os anglicanos e os católicos devem trabalhar juntos para dar à sociedade uma clara orientação moral", aponta a nota vaticana,

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A moça do perfume (Lucas 7,36-8,3) - Carlos Mesters e Mercedes Lopes

Ampliar imagem                    O texto de hoje deixa transparecer outro aspecto do Novo que Jesus trouxe. Na sociedade e na religião do tempo de Jesus, as mulheres eram excluídas e discriminadas. Ao redor de Jesus, porém, homens e mulheres se reuniam em igualdade de condições. Durante a leitura do texto somos convidados a prestar atenção na seguinte questão: Qual atitude de Jesus para com as mulheres que aparecem no texto?

SITUANDO

Imprensa generaliza uso “episcopal anglicano” e confunde fiéis da IEAB


A Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) arrolou 24 congregações, dioceses, igrejas, paróquias e até mesmo uma província que usam a denominação anglicana ou episcopal em vão, pois recorrem a conteúdos e sites de autoridades da denominação oficial.
No Brasil, a Comunhão Anglicana tem um representante, por mais de 120 anos, que vem a ser a 19ª Província da IEAB e são seus símbolos de unidade o arcebispo de Cantuária, a Conferência de Lambeth, o Conselho Consultivo Anglicano e o Encontro dos Primazes.

terça-feira, 11 de junho de 2013

MISSÃO: DEUS ENVIA PARA SERVIR. Revda Lucia


A missão de Israel é de ser testemunha, Luz para as nações. Ser povo de Deus sinal visível da promessa universal de salvação. A Missão anunciada pelos profetas foi missão de testemunho. Em nossas comunidades quando falamos de missão, muitas vezes, acentuamos muito o movimento de Ir, esquecemos a consciência profética de ser testemunho onde estamos: de ética, justiça, compromisso, escuta e responsabilidades... O que eu faço grita tão alto, que o que falo ninguém escuta! Precisamos ESCUTAR DEUS! Para escutar Deus é necessário assumirmos nossa humanidade, nossas fraquezas e limites, também nossas possibilidades, de ver e ouvir outros profetas e seguir o exemplo.  Deus encarnou-se, como gente, como ser humano. Não é pecado ser gente. As fraquezas são só fraquezas, não “defeitos de fábrica” que precisam ser ‘consertados’, fazem parte da nossa humanidade, do nosso jeito de estar no mundo. É só assumindo esta realidade que vamos poder falar de uma realidade transcendental.
SEGUIR Jesus é mover-se em missão! A espiritualidade não pode ser algo que aliena da realidade que nos rodeia, mas, ao contrário, vincula-se estreitamente a ela.  Deus sempre toma a iniciativa. Toma a iniciativa de “descer” e de “desempoderar-se” da sua condição divina (Fl 2:5-11). Deus vem visitar o seu povo e depor os poderosos dos seus tronos (Lc 1:46-55,67,79). Escolheu falar com o povo diretamente, e do jeito do povo. O “poder” de Deus é a sua capacidade de relacionar-se e transformar novas todas as coisas (Is 12; Ap 21). Deus é amor, é relação transgressora de amor. É nesta relação de amor, que podemos perceber e entrar no mistério da sua presença e graça. A missão é a ação de Cristo, é uma ação de amor. Ama teu próximo como a ti mesmo (Mt 22:39). O amor é o elemento central da missão. "E se tivesse a profecia e entendesse todos os mistérios e toda a ciência, e se tivesse toda a fé, de tal maneira que transladasse os montes, e não tiver amor, nada sou" (1 Cor.13:2). A palavra de Deus tem “poder”. Nossa palavra tem “poder” criador de realidades.  "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João, 10:10). Esta foi a missão de Jesus, que venha o Reino de Deus e que se faça sua vontade na terra. Essa é ainda sua missão; é o que Cristo está fazendo através do Espírito Santo na humanidade, e nós somos chamados e chamadas a tomar parte nesta obra de Deus. Vontade de Deus na terra é vida, dignidade, ação.

A MISSÃO É DADA POR DEUS - Existem pessoas que não só tem missão, mas “atração para cuidar da dor alheia”, e não pertence a nem uma Igreja. (isso na psicologia se chama “pulsão”, movimento interno para ajudar, quase que uma “intromissão” da dor). O que fizestes a um destes... (Mt 25:40). Paulo foi um grande intrometido da dor alheia... Jesus teve uma pulsão forte para ajudar, como no caso do filho da Viúva de Nain, entregou sua vida para dar vida. Acolheu quem não tinha nome, Brigou com o poder excludente. Muitas vezes nós assumimos compromissos em nome de Jesus, mas não queremos nos comprometer com seu projeto de vida. Nós não ouvimos Deus chamar, o chamado vem das pessoas que clamam... Nós estamos aqui como Igreja porque nos sentimos chamados e chamadas para a missão de Deus dentro deste mundo cheio de contradições. Sabemos que a missão de Deus foi manifestada por Jesus, através de sua ação de partilha, serviço e liberdade. A vida me convida todos os dias a sair de minha onipotência e não pensar que meu jeito de ver o mundo é o melhor. Há muitos conflitos de direções. Este é o mundo que as pessoas são convidadas a amar, a partir de Jesus. É um mundo com muitas corrupções e mentiras... Precisamos muito da força do espírito de Deus para sermos testemunha e assumirmos a missão! Nossos irmãos Morris e Kinsolving que aqui chegaram há 123 anos atrás, com certeza enfrentaram muitos desafios e conflitos para iniciar o trabalho missionário, vindo da Igreja Episcopal dos Estados Unidos. No Brasil no ano de 1890 predominava uma única Igreja, ela tinha todo poder de mando e desmando. Mas, não desistiram diante das dificuldades, e hoje estamos nós assumindo esta missão, que com certeza não era de Morris e Kinsolving, mas Deus, anunciado por Jesus Cristo.  Neste mês da missão somos nós também desafiados(as) para continuar na  missão assumida pelo povo de Israel, por Jesus Cristo, entregando sua vida pela missão. Lembramos aqui tantos  irmãos e irmas na caminhada que doaram suas vidas pela missão, não esquecendo neste mês os pioneiros de nossa Igreja.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

PALESTRA DR CALVINO


Sábado, dia 08 de junho, na Paróquia São Lucas, a UMEAB proporcionou uma palestra para as pessoas que quisessem participar, momentos de grande aprendizado.O Tema da palestra: Menopausa, Climatério e Andropausa. Doutor Calvino foi didático e tranquilo para falar do assunto. As pessoas que participaram saíram satisfeitas com o trabalho do Dr. Calvino.






sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pioneiros da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil - 123 anos



pioneiros1.jpg

(1º/06/1890 - 123 no Brasil, adorando, servindo, celebrando)

IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA DO BRASIL
Diocese Anglicana do Paraná - 2003/2013 - 10 anos em Missão!
                                                                                          Igreja a gente vive com Paixão!
Curitiba, junho de 2013
Irmão e irmãs,

VISITA PASTORAL!


No final de semana de 30 de maio a 02 de junho, foram de intensas atividades na Paróquia São Lucas, com a visita pastoral do Bispo Diocesano, Dom Naudal. Batizados, Recepções, reuniões da JUNTA Paroquial, Comissão de desenvolvimento, UMEAB. Tendo como pano de fundo, MISSÃO: Deus nos chama e nos envia para servir. Lembrando que no mês de junho celebramos os 123 anos da IEAB.




O filho da viúva de Naim (Lucas 7,11-17) - Katia Rejane Sassi

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O texto da ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7,11-17) só se encontra no evangelho de Lucas. Em seu ministério pela Galileia, Jesus se aproxima de uma pequena aldeia chamada Naim, próxima de Nazaré, onde se depara com uma cena comovente.
Vida x morte: dois cortejos se encontram
O evangelista Lucas relata dois cortejos, duas procissões que se encontram na entrada da aldeia de Naim.
De um lado, o cortejo de morte, dos sem esperança, que sai da cidade: uma grande multidão acompanha a mãe viúva que leva seu filho único para ser sepultado. Naquele tempo, os cadáveres eram considerados impuros e, por isso, eram enterrados fora dos muros das cidades judaicas.
Do outro lado, o cortejo da vida que entra na cidade: Jesus é acompanhado de seus discípulos e também de uma grande multidão. Lucas emprega pela primeira vez o título de "Senhor", indicando que ele é o Cristo, o Senhor da Vida. 
As lágrimas de uma mãe viúva

terça-feira, 4 de junho de 2013

Povos indígenas e agronegócio: para quem Dilma governa?

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  Somente no mês de maio deste ano, Dilma esteve, oficialmente, duas vezes reunida com a senadora
Kátia Abreu (PSD/TO) e reservou tempo em sua agenda para cinco encontros com representantes dos ruralistas, inimigos históricos dos povos indígenas. Mas em todo o seu governo, não recebeu uma vez sequer as lideranças indígenas!

A denúncia é do CIMI (Conselho Indigenista Missionário): 

O Governo Federal dá mostras cada vez mais evidentes que não entende e que não está disposto a entender os povos indígenas brasileiros. As medidas anunciadas pelo governo com o intuito de superar os conflitos em torno das questões indígenas no Brasil parte do pressuposto equivocado segundo o qual os povos indígenas estariam causando os conflitos e agindo sob o comando de organizações não indígenas, de modo especial o Cimi. Além de preconceituosa e racista, uma vez que considera os povos seres inferiores e incapazes de decisões próprias, o pressuposto é sociologicamente falho. Julgamos que algumas informações acerca da realidade que envolve a temática são importantes e suficientes para entendermos a situação. Vejamos.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

  Palestra com Dr. Calvino
Climatério, Menopausa
Andropausa


Dia: 08/06/2012, às 18h
Local: Rua Mossoró, 678, esq. c/JK
Paróquia de São Lucas - Igreja Episcopal Anglicana do Brasil - Informações:
            (43) 3347-3616 - 96345718