Menu

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Mensagem de Advento 2014 do Bispo Primaz

Irmãos e Irmãs,
“Digo isto porque sabemos tempo que já é hora de vos despertardes do sono; porque agora está mais perto de nós a salvação, do que quando recebemos a fé” Rom 13:11
O Advento é tempo de preparação. A Igreja celebra cada ano esta quadra que deve significar para nós um momento de mergulho para dentro de nós mesmos e percebermos até onde estamos preparados para receber o “Bendito que vem em nome do Senhor”! A coleta do Primeiro Domingo do Advento nos exige rejeitar as obras das trevas e vestirmos das armas da luz o que parece ser uma linguagem militar, de confronto claro, onde não é possível se ficar neutro. Para alguns isso pode parecer uma linguagem exagerada! Mas, dispensando o imaginário de uma batalha literalmente renhida, o Advento é tempo de deixarmos claro que projeto de vida e de sociedade o Principe da Paz deseja para a humanidade.
Nossa sociedade está estruturada sobre uma ideologia do consumo e da coisificação de tudo. Estamos assistindo uma excêntrica exploração da festa do Natal pelos poderosos deste mundo. Vivemos um espécie de síndrome de Herodes. Explico: o interesse de Herodes de ver o Menino não era para adora-lo, como disse aos Magos. Assim também o mercado não quer saber de Jesus. Quer saber de lucro, de consumo. O que menos importa é o Menino. Aliás, muitos meninos e meninas, como Jesus, estão jogados à própria sorte em nossa sociedade. Meninos e meninas não interessam, a menos que sejam consumidores!
Humildade, diz o mercado, é coisa para quem não tem ambição. Mas se esquecem que o Menino Deus se humilhou, se desconstruiu a si mesmo como Deus supremo para assumir a nossa natureza. A Igreja, neste tempo, é chamada a assumir também a humildade de Jesus e acolhe-lo como uma criança, frágil, sem teto e num universo de incertezas.
Onde estaremos nós durante este tempo de Advento? Estaremos orando e nos preparando para cantar o Gloria in Excelsis Deo, quando chegar a noite do Natal? Estaremos esvaziados de nossas preocupações consumistas no frenesi das lojas, dos shoppings, das festas (algumas delas de pura aparência), ou daquilo que o mercado configura indevidamente como espírito de Natal? Estaremos redescobrindo a solidariedade? Estaremos pedindo a Deus que nos afaste das obras de injustiça? Se estamos neste caminho, dou graças a Deus!
O encontro com o Menino Deus é experiência transformadora. Mas para isso precisamos nos preparar com disciplina para que em nós se manifeste a graça divina, a sabedoria para distinguir entre as obras das trevas e as obras da luz. As primeiras escravizam nossos espíritos. As segundas nos fazem sentir livres, disponíveis para Deus! Que caminho queremos seguir?
As obras das trevas são multiplicadoras de exclusões, de violência contra os mais fracos, de vaidades que não preenchem a real necessidade das pessoas humanas. As obras da luz geram respeito, justiça, libertação! Sigamos as obras da luz e assim estaremos livres para acolher o Menino Deus!
Um abençoado tempo de Advento para tod@s nós!
++Francisco
BISPO PRIMAZ DA IEAB

Evangelismo não é uma estratégia de sobrevivência para a igreja, mas em vez disso é uma atividade “central para ser o povo de Deus”, afirmou o arcebispo de Cantuária. Porque nós adoramos um Deus revelado em Jesus Cristo, que foi “enviado para semear, colher, e para chamar de volta”, como cristãos quando evangelizamos nós refletimos a natureza de Deus, disse ele.
ImageGen (1)
Arcebispo Justin, que fez do evangelismo uma prioridade para o seu ministério, falava na assembleia geral anual do “Church Army” no centro de Londres, onde ele se dirigiu evangelistas de todo o Reino Unido e Irlanda.
“Evangelismo nunca é uma estratégia de sobrevivência. Não é uma ferramenta para garantir que a Igreja continue indo. Deus não faz isso. Não podemos instrumentalizar Deus “, disse ele. “Não podemos dizer que vamos usar Deus para assegurar a igreja continue indo. O Deus que adoramos é um Deus que envia e colhe. E vemos isto mais claramente na pessoa de Jesus Cristo. Jesus é o próprio Deus, enviado para semear, colher, e para chamar de volta”.
Ele continuou: “Então, o que você está fazendo no evangelismo não é uma ferramenta da igreja, não é algum tipo de coisa que fazemos para que ainda possamos estar lá em uma ou duas gerações. É a revelação da natureza de Deus. É próprio da forma de ser do povo de Deus.
“Mas ele disse que a partilha de Jesus com os outros não é algo que as igrejas devem esperar até que estejam “prontos” antes de fazer. “A adoração e evangelismo … nem são coisas que você esperar para estar pronto para fazer. Você fazê-las. Você começa com eles. Essa é a natureza do Deus que servimos”.
Ele também destacou a importância do evangelismo ser aterrada em teologia. “Para terra a nossa atividade em teologia, em quem Deus é, é extremamente importante. Porque quando nós entendemos que este é o Deus que servimos, que este é intrínseco à sua natureza, que se revelou ser, que nos diz que o que estamos fazendo não é apenas uma daquelas coisas que algumas pessoas fazem e alguns as pessoas não fazer – isso é absolutamente fundamental para ser o povo de Deus.
“E isso é muito encorajador, porque quando nós estamos sendo o povo de Deus, a única coisa que podemos ter certeza sobre é que Deus vai aparecer.”




São Paulo, 29 de outubro de 2014
 
 
 
Isoleide Rodrigues, do Projeto Padaria Camponesa, implantado em maio de 2012 e
ligado à Paróquia da Ascenção de Cascavel – PR, conta que o apoio da Oferta
Unida de Gratidão foi importante para aquisição de equipamento e utensílios, o
que ajudou a melhorar a qualidade e aumentar a variedade de produtos elaborados,
entre os quais macarrão caseiro e bolachas. Este projeto tem proporcionado às famílias
cooperadas a participação no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e no
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), gerando-lhes trabalho e
renda. (Testemunho do Projeto Padaria Camponesa/PR)
 
A Oferta Unida de Gratidão (Caixinha Azul) é um ministério da IEAB coordenado pela União de Mulheres Episcopais Anglicanas do Brasil (UMEAB), e vem, ao longo de mais de um século, apoiando projetos em toda a Igreja. É a gratidão diária de cada homem, mulher e criança a Deus que pode abençoar vários trabalhos evangelísticos e de diaconia da IEAB. Desta forma, esse hábito secular de agradecer a Deus e servir ao nosso próximo através do depósito de moedinhas na Caixinha Azul tem se tornado parte da espiritualidade da nossa Igreja. E aqui temos um exemplo de como a soma da ação, mesmo que pequena, de muitos pode fazer grande diferença para tantas pessoas.
Está se aproximando o Dia de Ação de Graças, 27 de novembro, ou último domingo antes do Advento) em que as caixinhas são recolhidas na paróquias. Este deve ser um dia de muita alegria, pois conjuntamente rendemos graças por todas as bênçãos derramadas sobre nossas vidas. Como diz o hino:
“Conta as bênçãos, conta quantas são, recebidas da divina mão. Uma a uma, dize-as de uma vez, hás de ver surpreso quanto Deus já fez”
Conclamo todas as Paróquias para que preparem este dia e lembrem o quão importante e quão longe tem ido nossos braços para cumprir a missão a nós confiada, de modo que fortaleçamos ainda mais este ministério de gratidão.
Divulguem a OUG para quem ainda não a conhece e incentivem as pessoas que já contribuem com o trabalho que acontece. Os últimos projetos contemplados podem ser conferidos no site (http://umeab.org – OUG).
2015 será o ano de distribuição do fundo da OUG, e todas as paróquias que contribuíram poderão apresentar projetos. As orientações serão enviadas no início do próximo ano.
Caixinhas poderão ser solicitadas à Sra. Odete Kurz (detikurz@hotmail.com)
++ Dom Francisco de Assis da Silva, Primaz da IEAB
Christina Takatsu Winnischofer, Presidente da UMEAB
Odete Kurz, Coordenadora Nacional da OUG