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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A verdadeira oração: O fariseu e o publicano - Carlos Mesters e Mercedes Lopes


 CEBI Publicações
A VERDADEIRA ORAÇÃO: O AVESSO É O LADO CERTO
O FARISEU E O PUBLICANO
No texto de hoje, Jesus fala sobre uma parábola, na qual o avesso é o lado certo. Ela mostra que Jesus tinha outra maneira de ver a vida. Jesus conseguia enxergar uma revelação de Deus lá onde todo o mundo só enxergava coisa ruim. Por exemplo, ele via algo de positivo no publicano, de quem todo mundo dizia: "Ele nem sabe rezar". Jesus vivia tão unido ao Pai pela oração, que tudo se tornava expressão de oração para ele. Acompanhe o texto.
SITUANDO
Neste texto, Jesus trata da oração. É a segunda vez que Lucas traz palavras de Jesus para ensinar como rezar. Na primeira vez (Lucas 11,1-13), ensinou o Pai-Nosso e, por meio de comparações e parábolas, ensinou que devemos rezar com insistência, sem esmorecer (cf. Lucas 18,1-8). Agora, nesta segunda vez, ele recorre à parábola tirada da vida para ensinar sobre a humildade. A maneira de apresentar a parábola é muito didática. Primeiro Jesus faz uma breve introdução que serve de chave de leitura. Em seguida, conta a parábola. No fim, o próprio Jesus faz a aplicação, mostrando que o avesso é o lado certo.
COMENTANDO
Lucas 18,9-14: o fariseu e o publicano
Lucas 18,9: A introdução
A parábola é introduzida com a seguinte frase: "Contou ainda esta parábola para alguns que, convencidos de serem justos, desprezavam os outros!" A frase é de Lucas e se refere, simultaneamente, ao tempo de Jesus e ao tempo do próprio Lucas, em que as comunidades da tradição antiga desprezavam as que vinham do paganismo.
Lucas 18,10-13: A parábola
Dois homens sobem ao Templo para rezar: um fariseu e um publicano. Na opinião do povo daquela época, um publicano não prestava para nada e não podia dirigir-se a Deus, pois era uma pessoa impura. Na parábola, o fariseu agradece a Deus por ser melhor do que os outros. A sua oração nada mais é do que um elogio de si mesmo, uma auto-exaltação das suas boas qualidades, um desprezo pelos outros. O publicano nem sequer levanta os olhos, bate no peito e apenas diz: "Meu Deus, tem dó de mim que sou um pecador!" Ele se coloca no seu lugar diante de Deus.
Lucas 18,14: A aplicação
Se Jesus tivesse deixado o povo dizer quem voltou justificado para casa, todos teriam dito: "É o fariseu". Jesus, no entanto, pensa diferente. Quem voltou justificado, isto é, em boas relações com Deus, não é o fariseu, mas sim o publicano. Novamente, Jesus virou tudo pelo avesso. Muita gente não deve ter gostado da aplicação que Jesus fez desta parábola.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ENCONTRO DIOCESANO DE FORMAÇÃO - LONDRINA


 No fim de semana passado,  de 11-13, em Londrina, aconteceu o 3° encontro de formação. Este encontro faz parte do programa de formação da Diocese do Paraná. O tema de estudo foi o Novo  Testamento, focado em Jesus de Nazaré.  Nosso assessor foi o biblista do CEBI, Ildo Bohn Gass, que, com muita maestria, levou novamente as 30 pessoas que estavam participando do encontro a viajar pela Palestina e caminhar com Jesus de Nazaré. Passeamos por Nazaré na Galiléia, fomos para  Samaria e Judéia e paramos em Jerusalém. Mais tarde saímos de Jerusalém com Paulo para os “confins do mundo”. Descobrimos o Reinado de Deus trazido por Jesus. A pregação de Jesus é profética, cheia de sabedoria, denúncias e anúncios de esperança e Bem/aventuranças. “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10:10). Jesus exige transformação, conversão, provoca conflitos de interesses e perseguição; traz uma nova ética.
 Descobrimos que, cada Evangelho apresenta Jesus com características únicas.  Em Marcos, pudemos identificar um Jesus com feições marcantes de um Galileu, mais livre diante do rigorismo legalista de um israelita da Judeia. No Evangelho de Mateus, ele assume aspectos de alguém proveniente da Judeia. É um Jesus mais judeu, ainda pouco aberto aos gentios, com missão exclusiva para Israel. Em Lucas, Jesus é Senhor e Salvador universal. Sua genealogia vai até Adão, justamente para indicar o universalismo de sua missão. João um passo a mais. Apresenta-o como pré-existente que inicia uma nova criação e um novo êxodo. Ele é a encarnação da palavra criadora de luz e vida presentes desde as origens (Jo 1,1-4). É também a incorporação do Deus libertador que, como na caminhada libertadora do êxodo, “armou tenda entre nós” (Jo 1,14; cf. Ex 25,8).
Foto 
Nosso encontro encerrou com a celebração na Paróquia de São Lucas, Com muita animação, louvor, reflexão, alegria e Sacramentos do batismo, confirmação e Eucaristia. A Reflexão da Palavra foi conduzida pelo Assessor Ildo Bohn Gass. Os Sacramentos foram celebrados pelo Bispo diocesano Dom Naudal.

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A viúva que enfrenta o juiz: Impaciência e persistência como modelo de fé e oração (Lucas 18,1-8) [Odja Barros]

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Onde está Amarildo?
A parábola da viúva persistente de Lucas 18,1-8 é material exclusivo do Evangelho de Lucas. Não se encontra nos outros Evangelhos e tem por tema principal a persistência na oração aqui entendida e vinculada à ação. A mulher viúva é tomada como exemplo da oração que agrada a Deus. Sua ação incansável e obstinada em busca da justiça e do direito é o exemplo maior de fé e oração esperada por Deus. Essa parábola na maioria das vezes é superficialmente interpretada limitando a força da parábola apenas à persistência na oração. Ignora-se que, para além da persistência na oração, a parábola traz uma mensagem forte de luta incessante, persistente e impaciente pela justiça. Luta que uma pobre viúva enfrenta diante de um insensível juiz. Ela o enfrenta com uma atitude obstinada e até agressiva em busca de justiça.

O que nos conta a Parábola?

Viver em gratidão: Sinal da presença do Reino (Lucas 17, 11-21) Carlos Mesters e Mercedes Lopes

VIVER EM GRATIDÃO
SINAL DA PRESENÇA DO REINO
Lucas 17,11-21

OUVIR A PALAVRA DO EVANGELHO DE LUCAS QUE TRAZ LUZ PARA A NOSSA VIDA
No texto de hoje, Lucas informa que Jesus curou dez leprosos, mas um só veio agradecer. E este era um samaritano! Sinal de que os nove outros, galileus e judeus, não estavam acostumados a dizer "Muito obrigado!" Achavam normal receber as coisas. Os samaritanos, que não eram judeus, tinham mais facilidade para agradecer. Hoje também tem gente como os judeus que diz: "Não digo muito obrigado, porque é a obrigação dele!" E tem gente como o samaritano que vive dando graça por tudo que tem e recebe na vida.

Audiência Pública Convenção 169-OIT - por CONIC


Diante do número cada vez mais expressivo de empreendimentos energéticos sendo instalados no país, muitos deles geradores de conflitos e impactos socioambientais em terras indígenas e quilombolas, bem como demais territórios habitados por comunidades tradicionais, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, a partir da articulação do Fórum Ecumênico ACT - Brasil, realizará, em 17 de outubro, às 8:00, no Plenário II - Ala Senador Nilo Coelho - Anexo II, uma AUDIÊNCIA PÚBLICA sobre a aplicabilidade da Convenção 169 da OIT.
Além dos empreendimentos, ameaçam os direitos dos povos e comunidades tracionais o Decreto 7957/2013, a Portaria 303 de 17 de julho de 2012, o PL de um Novo Código da Mineração, a PEC 215 e o PLP 227, e outras iniciativas, seja do executivo ou do legislativo, que atentam contra a Constituição Federal e contra a Convenção 169-OIT.

Tutu apela à comunidade internacional sobre Corte Penal

O bispo sul-africano Desmond Tutu, da Igreja Episcopal Anglicana, iniciou na semana chamado à comunidade internacional, através da Rede Avaaz de mobilização online, para que pessoas de boa vontade assinem petição impedindo a retirada em massa dos países africanos da Corte Penal Internacional (CPI), para que o mundo não se converta num lugar mais perigoso de se viver.
A CPI é o único tribunal global capaz de julgar crimes de lesa humanidade. Líderes do Sudão e do Quênia, que comandam um regime de terror e opressão em seus países, estão em campanha para esvaziar a Corte com a retirada em bloco de nações africanos.

sábado, 5 de outubro de 2013

SABER CUIDAR! – DIACONIA - DIOCESE ANGLICANA DO PARANÁ


Olá, esta é a segunda edição do “Saber Cuidar”, este mês particularmente trabalharemos o tema Diaconia, palavra grega que quer dizer serviço. A igreja é dotada de vários ministérios delegados pelo próprio Cristo, entre eles os ministérios diaconal, presbiteral e episcopal. Estes ministérios não são de uma pessoa senão da Igreja. A Igreja deve exercê-los em sua plenitude. A Igreja deve ser apostólica e missionária, e nas mãos e pés de seus bispos e bispas, ordena sacerdotes e sacerdotisas para cuidarem das gentes. A Igreja deve viver a realidade misteriosa dos sacramentos em uma viva fé e Tradição, e nas mãos e pés de seus presbíteros e presbíteras, estender o convite do Senhor a todas as gentes. A Igreja deve protagonizar sua atuação misericordiosa e amorosa na sociedade, e através das mãos e pés de seus diáconos e diáconas, jogar-se para as periferias do mundo. Entretanto, os ministérios não são deste ou daquele, como já dissemos, senão da Igreja, isso quer dizer que DIACONIA não é um luxo de igrejas com mais ou menos condições financeiras, senão o próprio ser da Igreja. Uma igreja sem ação diaconal é uma igreja que não vive a plenitude de sua vocação e ministério no mundo. Como igreja anglicana, temos como fundamento de nosso ethos a liturgia que é fonte de nossa doutrina e princípio de nossa espiritualidade, por isso convido-os a debruçarmos sobre ela e meditarmos sobre a importância deste ministério (diaconal) para nossa vida cristã e saber cuidar dos que de nós precisam.

Aumenta a nossa fé! Marcel Domergue

Serviço de Deus, serviço do homem
Quando textos evangélicos parecem contradizer-se, devemos redobrar a atenção: seu acordo estará num nível superior, numa inteligência mais alta da mensagem. É o que acontece com esta parábola de Lucas 17,5-10 e Lucas 12,37. Na parábola, temos um servidor que, depois de voltar do trabalho, deve ainda servir o seu mestre; o que entra em colisão com Lucas 12,37, onde vemos que o mestre fará sentarem-se à mesa os servidores e, ele, cingindo-se, os servirá. Para poder compreender, temos de notar, antes, que, no capítulo 17, tudo é visto na perspectiva dos servidores e dos patrões "humanos": "Se algum de vós tem um empregado..." (versículo 7); "Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram..." (versículo 10). Digamos que, como servidores, não podemos fazer para Deus menos do que fazemos para os homens. Já, ao contrário, no capítulo 12, Jesus nos revela a conduta de Deus para conosco. Se lidos em conjunto, estes dois textos manifestam uma espécie de competição entre Deus e o homem: qual dos dois irá, a mais, servir ao outro. Um serviço que vai até o fim: sem descanso nem ocaso. É que, para Deus, servir ao homem é fazê-lo viver. E, para o homem, servir a Deus é aderir à vida, viver e fazer viver, reconhecer (ação de graças) este de quem nos vem a vida. E tudo isto se exprime através do tema do alimento, que se liga à vida.
Dar é receber

quinta-feira, 3 de outubro de 2013


DIA 06 DOMINGO, BENÇÃO DOS ANIMAIS DAS 10:30hs AO MEIO DIA. 

TRAGA SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO E VENHA CELEBRAR CONOSCO!