O Conselho Anglicano de Missão fez uma ligeira alteração nas 5 marcas da missão anglicana que ficaram assim:
1. Testemunhar o amor salvador, libertador e reconciliador de Cristo por todas as pessoas;
2. Construir comunidades de fé acolhedoras e transformadoras;
3. Viver em solidariedade para com os pobres e necessitados;
4. Desafiar a violência, a injustiça e opressão, e trabalhar pela paz e reconciliação;
5. Proteger, cuidar e renovar a vida no nosso planeta;
Você pode conferir esta e outras notícias, bem como material e recursos para evangelismo e missão, no site do Conselho Anglicano de Missão http://www.abmission.org/
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
2013: coragem para se renovar. Artigo de Leonardo Boff
"A
crise atual perdura e se aprofunda porque os que controlam o poder tem
conceitos ultrapassados, refutados pelos fatos e incapazes de oferecer
respostas", escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.
Eis o artigo.
Há mais de quinze anos atrás publiquei no Jornal do Brasil, um artigo com o título “Rejuvenescer como águias”. Relendo aquelas reflexões me dei conta de como elas são ainda atuais e adequadas aos tempos maus sob os quais vivemos e sofremos. Retomo-as e aprofundo-as para alimentar nossa esperança enfraquecida pelas ameaças que pesam sobre a Terra e a Humanidade. Se não nos agarrarmos a alguma esperança, perdemos o horizonte de futuro e corremos o risco de nos entregarmos ao desamparo imobilizador ou à resignação estéril. Neste contexto lembrei-me de um mito da antiga cultura mediterrânea sobre o rejuvenescimento das águias.
Há mais de quinze anos atrás publiquei no Jornal do Brasil, um artigo com o título “Rejuvenescer como águias”. Relendo aquelas reflexões me dei conta de como elas são ainda atuais e adequadas aos tempos maus sob os quais vivemos e sofremos. Retomo-as e aprofundo-as para alimentar nossa esperança enfraquecida pelas ameaças que pesam sobre a Terra e a Humanidade. Se não nos agarrarmos a alguma esperança, perdemos o horizonte de futuro e corremos o risco de nos entregarmos ao desamparo imobilizador ou à resignação estéril. Neste contexto lembrei-me de um mito da antiga cultura mediterrânea sobre o rejuvenescimento das águias.
“Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,1-12) - Ildo Bohn Gass
O
evangelho a ser refletido na liturgia do próximo final de semana é
tradicionalmente conhecido como “as bodas de Caná”. Essa narrativa
leva-nos a perguntar sobre o papel da religião, da vivência da aliança
entre Deus e as pessoas. A função da religião é petrificar o coração
humano ou é gerar novas criaturas no amor de Deus?
De corações empedernidos...
No texto, há vários elementos que revelam a antiga aliança, que foi aprisionada pela religião oficial.
O
primeiro é a referência a um casamento. Em Israel, o casamento, desde o
profeta Oséias, é uma imagem da aliança de Deus com o seu povo.
Portanto, a narrativa nos conduz para dentro da aliança.
Um
segundo elemento é a ausência de vinho. “Eles não têm mais vinho”. O
amor, representado pelo vinho, e que a aliança deveria revelar, já não
existe mais. As estruturas mataram o amor, o petrificaram. Aqui, “eles” é
uma referência às autoridades religiosas que transformaram a lei, que
deveria gerar vida e liberdade no amor, em um peso para o povo, em um
ritualismo vazio de água, vazio de vida e de sentido.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Um gesto pouco religioso - José Pagola
A
leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo
segundo João 2, 1-11 que corresponde ao II Domingo do Tempo Comum,
ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
Eis o texto
Eis o texto

Naquelas
aldeias pobres da Galileia, a festa de casamento era a mais apreciada
por todos. Durante vários dias, familiares e amigos acompanhavam os
noivos comendo e bebendo com eles, bailando danças festivas e cantando
canções de amor.
O
evangelho de João diz-nos que foi no meio de um destes casamentos onde
Jesus deu o “primeiro sinal”, o sinal que nos oferece a chave para
entender toda a Sua atuação e o sentido profundo da Sua missão
salvadora.
O evangelista João fala-nos de “milagres”.
Aos gestos surpreendentes que realiza Jesus, chama-lhes sempre
“sinais”. Não quer que os seus leitores fiquem no que possa haver de
prodigioso na sua atuação. Convida-nos a que descubramos o seu
significado mais profundo. Para isso oferece-nos algumas pistas de
carácter simbólico. Vejamos apenas uma.
O Espírito do Senhor me ungiu para anunciar a boa-nova aos pobres (Lc 4,16-21) - Ildo Bohn Gass
O evangelho para a liturgia deste domingo inicia com o prólogo da obra de Lucas (1,1-4). Sua intenção fundamental é apresentar a prática de Jesus como fato histórico testemunhado por seus seguidores e suas seguidoras. O destinatário é “Teófilo”, o que significa “amigo de Deus”. Teófilo é toda a pessoa ou comunidade que vier a ler e a viver este evangelho, tornando-se sempre mais amigo e amiga de Deus. Portanto, hoje, “Teófilo” somos nós. |
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