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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Celebrando o amor...Pela superação da homofobia


Pelas Travessias...

Processional

 Hamunha

Acolhida

Pelas memórias...
[neste momento, valorizando a dimensão da memória, apresentaremos as histórias e as conquistas em relação à comunidade LGBT no espaço das religiões]


Histórias

 Apesar de você

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu

Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha firmeza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queira
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
[Chico Buarque]


Nas vozes do amor...[Ouviremos alguns relatos de pessoas ligadas às religiões. O objetivo é mostrar como a fé/ espiritualidade, em seu amor solidário, pode favorecer a convivência fraterna, o respeito e auto-aceitação. Intercalando cada relato, cantaremos a música abaixo]

Relatos

 Amor

Amor sem limites
Amor sem idade
Amor por toda a humanidade

[Charles Wesley; M: David Junkes, H:Lisete Espíndola]


Pelos laços…[Construiremos, a partir do centro do templo, um círculo com diversas fitas coloridas]

 O que vale é a amizade

O que vale é a amizade
Foi sempre o que a gente fez
E por essa amizade
Eu faço outra vez

É, apesar de não termos
Podido mudar esse mundo
Burguês
É, apesar de não ter dado certo
Esse sonho que ávida desfez
Eu sei que posso contar com
Vocês
Eu sei que posso contar com
Vocês
Sei que posso contar com vocês

É. Apesar de remar contra a onde
E ficar sempre na regra três
É, apesar do dinheiro contado
E os problemas todo fim de mês
Eu sei que posso contar com vocês

Eu sei que posso contar com
Vocês
Eu sei que posso contar com
vocês

o que vale é a amizade...

É, apesar do perigo de termos
Vivido às margens das leis
É, apesar de um de nós quase
Sempre
Tentar desistir de uma vez
Eu sei que posso contar com
vocês
Eu sei que posso contar com
vocês
Eu sei que posso contar com
vocês


[Versão de Paulo César Pinheiro
Para “With a Little Help From My Friends”, de Lennon e McCartney]


Pelos Compromissos...

Confissão de amor

Cremos no que lança fora todo o medo...

O amor que nos envolveu em nossas travessias
Conduzindo-nos por novos passos e rumos;
O amor que nos levou à recordação, à memória,
Com novos olhares sobre velhas coisas;

Cremos no amor que lança fora todo o medo...

O amor que se acampou em nossas vidas e nos fez falar,
Transformando-nos em sua voz, sem som;
O amor que nos uniu em seus laços, em vínculos de afeto e
Em irmandade nos sonhos de justiça e paz;
Cremos no amor que lança fora todo o medo...

O amor que nos inquieta a resistir à indiferença:
E nos compromete a caminhar com os desejos de mudança.

Cremos no amor que lança fora todo o medo...
Cremos no amor que nos coloca face a face...
Cremos no amor, sinal e espaço de nossa fé...
Cremos no amor, assim, amando...
[Daniel de Souza]

 Monte Castelo

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor
Eu nada seria.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor
Eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence o vencedor;
É um ter com que nos mata a lealdade.
Tão contrario a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem, todos
Dormem, todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então
Veremos face a face.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor
Eu nada seria.

[Renato Russo]

(Arthur Cavalcante, César Barbato, Cláudio Monteiro, Daniel Souza, Ester Lisboa, James Alison e Maria Emília)

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