por Jornada
As entidades estudantis, as juventudes do movimento
social, dos trabalhadores/as, da cidade, do campo, as feministas, as
juventudes políticas, as juventudes religiosas, jovens dos coletivos de
cultura, das redes e das diversas ruas estão reunidos movidos por um
ideal: mudar o Brasil e conquistar mais direitos para juventude.
É preciso denunciar que em todo o Brasil a juventude
negra é chacinada nas periferias e o que lhe é oferecida é mais
violência por parte do estado que a abandona, mas não apenas a ela. O
campo que alimenta a cidade segue órfão dos investimentos públicos que
poderiam atrair a juventude, que de lá é expulsa pela concentração de
terras, e encontra na cidade a poluição, a precarização no trabalho, a
ausência do direito de organização sindical, os mais baixos salários e o
desemprego.
Essa é a dura realidade da maioria da População
Economicamente Ativa no país, e não as mentiras da imprensa
oligopolizada, que foi parceira da Ditadura na ideologia que nos vendeu o
Milagre Brasileiro e por ela foi beneficiada para encobrir torturas e
assassinatos. É coerente que ela se oponha à Verdade a Justiça, que se
cale ante as torturas e ao extermínio dos pobres e negros dos dias de
hoje, que busque confundir e dopar a juventude, envenenando a política,
vendendo-nos inutilidades, reproduzindo os
valores da violência, da homofobia, do machismo e da intolerância religiosa. Mas eles não falam mais sozinhos, e estamos aqui pra fazer barulho.
valores da violência, da homofobia, do machismo e da intolerância religiosa. Mas eles não falam mais sozinhos, e estamos aqui pra fazer barulho.
Queremos reformas estruturais que garantam um projeto
de desenvolvimento social, solidário, que rompa com os valores do
patriarcado, que abram caminhos ao socialismo: todos e todas com direito
pleno à educação, Trabalho Decente, com liberdade de organização
sindical, com Verdade e Justiça para nossos heróis mortos e
desaparecidos, com Reforma Agrária e investimentos para o campo
florescer também para as pessoas. Que nas cidades, longe de racismo,
violência e intolerância, tenhamos um Estado laico, democrático,
inclusivo, que respeite os direitos humanos fundamentais, inclusive aos
nossos corpos, ao meio ambiente, à religiosidade e à liberdade de
orientação sexual.
Não nos deteremos aonde os governos param. Iniciamos
aqui uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais que
enterrem o neoliberalismo e resguardem a nossa democracia dos
retrocessos que preparam os monopólios da mídia, ou pelos golpes
institucionais (seja no Paraguai, na Venezuela, Honduras ou no Brasil).
Fruto das três reuniões nacionais já ocorridas
propomos nos unirmos em torno da defesa de uma plataforma sobre os
seguintes pontos:
1. Educação: Financiamento público da Educação
1.1. 10% PIB para educação
1.2. 100% dos Royalties e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação
1.3. Democratização do acesso e da permanência na universidade
1.4. Educação do campo
1.5. Cotas raciais e sociais nas universidades estaduais
1.6. Curricularização da extensão universitária
1.7. Regulação e ampliação da qualidade, em especial, do setor privado
1.8. Combate à desnacionalização do ensino
1.1. 10% PIB para educação
1.2. 100% dos Royalties e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação
1.3. Democratização do acesso e da permanência na universidade
1.4. Educação do campo
1.5. Cotas raciais e sociais nas universidades estaduais
1.6. Curricularização da extensão universitária
1.7. Regulação e ampliação da qualidade, em especial, do setor privado
1.8. Combate à desnacionalização do ensino
2. Trabalho
2.1. Redução da jornada de trabalho
2.2. Condições dignas de trabalho/trabalho decente
2.3 Políticas que visem a conciliação entre trabalho e estudos
2.1. Redução da jornada de trabalho
2.2. Condições dignas de trabalho/trabalho decente
2.3 Políticas que visem a conciliação entre trabalho e estudos
3. Democracia: Reforma política
3.2. Distribuição de renda
3.3. Contra a judicialização da politica e criminalização dos movimentos sociais
3.2. Distribuição de renda
3.3. Contra a judicialização da politica e criminalização dos movimentos sociais
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