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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Condenado pela morte de Dorothy é solto no Pará


por A reportagem é de Aguirre Talento e foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo.
Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005, Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, foi solto na tarde de ontem no Pará, por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, concedeu na última segunda uma decisão liminar (provisória) favorável à soltura, em resposta a um pedido de habeas corpus.
Segundo seu advogado, Jânio Siqueira, Galvão estava "abatido" e foi direto para sua casa, que fica em Altamira (a 900 km de Belém). Galvão foi condenado, em maio de 2010, a 30 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Há um recurso da defesa, ainda em tramitação, tentando anular a condenação.

O ministro do STF entendeu que Galvão só pode ser preso quando o processo contra ele transitar em julgado (não couber mais recursos). Ainda de acordo com o ministro, não há provas de que, em liberdade, ele ofereça risco ao andamento do processo. O advogado de Galvão já havia pedido a liberdade ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), sem sucesso.

A missionária Dorothy Stang foi morta em fevereiro de 2005 na região de Anapu (a 766 km de Belém). O motivo, segundo a Promotoria, foi a disputa por terras com fazendeiros da região.


OUTROS ACUSADOS
Com a decisão do Supremo, Galvão será o segundo dos cinco condenados pela morte da missionária a ser colocado em liberdade. O outro que está livre, Clodoaldo Batista -acusado de coautoria no crime-, está foragido desde fevereiro do ano passado.

Além de Galvão, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, também foi condenado sob a acusação de ser o outro mandante do assassinato. Amair Feijoli da Cunha foi acusado de ser intermediário. Já Rayfran das Neves Sales, de ser o autor do crime.

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