MOVIMENTO
ECUMÊNICO DE LONDRINA – MEL
O
que Deus Exige de Nós? (Mq 6,6-8)
12.05.13 –
Domingo, 10h30 – Paróquia de São Lucas (Anglicana), Rua Mossoró, 678, Londrina,
homilia do Rev. Ricardo José de Sousa.
13.05.13 –
Segunda – 11h20 – PUC – Homilia da Revda. Lucia Dal Pont Sírtoli.
_________. 20h00
– Paróquia Rainha dos Apóstolos – Av. Tiradentes, Londrina, homilia de Selma
Almeida Rosa.
14.05.13 – 19h30
– Paróquia São Vicente de Paulo, Av. Madre Leoônia Milito, Londrina, homilia do
P. Nestor Nath.
15.05.13 – 19h00
– Salão da Catedral – Semana Teológica da PUC- Palavras dos Reverendos Ricardo
José de Sousa e Luiz Sírtoli.
17.05.13 – 21h30
– PUC – Pós-graduação – Sala 26, homilia do Rev. Ricardo José de Sousa.
18.05.13 – 20h –
Igreja Presbiteriana Independente – Rua Antonio Dias Adorno, 865 – Jd. Novo
Bandeirantes – Homilia do Frei Ildo.
19.05.13 –
Domingo - 9h30 – Igreja Evangélica de Confissão Luterana – Rua Paranaguá, 1381,
Londrina – Homilia do Pe. Claudinei Souza da Silva.
BEM-VINDOS
E BEM-VINDAS!
SEMANA
DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
Rev.
Carlos Jeremias Klein
(Pastor jubilado
da Igreja Presbiteriana Independente)
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é realizada nos países do
hemisfério norte de 17 a
25 de janeiro e no hemisfério sul no período de Pentecostes. Portanto, no
Brasil, neste ano será de 20 a
27 de maio. A Semana é promovida pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI),
ao qual a Igreja Presbiteriana Independente está filiada, e pelo Conselho Pontifício para a Unidade dos cristãos. Em nosso país a promoção é do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e do Conselho Latino-Americano de Igrejas, CLAI, Região Brasil.
ao qual a Igreja Presbiteriana Independente está filiada, e pelo Conselho Pontifício para a Unidade dos cristãos. Em nosso país a promoção é do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e do Conselho Latino-Americano de Igrejas, CLAI, Região Brasil.
Os cristãos somos convidados a orar pela unidade, seguindo o exemplo de
Jesus Cristo que, na semana de sua Paixão, orou ao Pai: “Não rogo somente por
estes, mas pelos que, por meio de sua palavra crerão em mim: a fim de que todos
sejam um... para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17,20-21).=
Em cada ano, um país ou região prepara o tema e material litúrgico para
as celebrações. No ano passado, 2011, o tema foi “Unidos nos ensinamentos dos
Apóstolos” (At 2,42) e as pistas para reflexões vieram das Igrejas de
Jerusalém, em Israel. Neste ano de 2012 o tema “Todos seremos transformados
pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, fundamentado em I Coríntios
15,5-58, e os subsídios para reflexões, chegam das Igrejas cristãs da Polônia,
tendo sido adaptados pela Comissão de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas
e pelo Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos.
A Primeira Carta do Apóstolo São Paulo aos cristãos de Corinto, em seu
capítulo 15, trata da esperança cristã da Ressurreição dos mortos. O fundamento
de nossa esperança de vitória sobre a morte é a Ressurreição de Jesus Cristo:
“Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo
não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia também é a vossa fé” (ICor
15,13-14). A mensagem da morte de Cristo por nossos pecados e ressuscitou ao
terceiro dia é o centro da pregação que São Paulo recebeu e transmite aos
cristãos de seu tempo (ICor 15,3).
Os versos escolhidos para o tema da Semana de Oração, ICor 15,51-58,
tratam da vitória sobre os poderes do pecado e da morte, pela Graça de Deus,
“que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 57).
O Apóstolo São Paulo, no início de sua Primeira Carta aos Coríntios, após
a saudação e ação de graças, exorta os cristãos, em nome do senhor Jesus
Cristo, a viverem em concórdia, “de sorte que não haja divisões entre vós”
(1,10). E explica-se: “Cada um de vós diz: ‘Eu sou de Paulo!’, ou ‘Eu sou de
Apolo!’, ou ‘Eu sou de Cefas!’, ou ‘Eu sou de Cristo!’. Cristo estaria
dividido? Paulo terá sido crucificado em vosso favor? Ou fostes batizados em
nome de Paulo?” (1Cor 1,12-13).
Na história da Igreja, lamentavelmente, presenciamos o escândalo das
divisões, principalmente a partir do segundo milênio. Em 1054, houve o Cisma
entre os cristãos do Oriente, Ortodoxos, e do Ocidente, católicos romanos. No
século XVI, o Norte da Europa adere à Reforma protestante, mas não se consegue
uma unidade de fé e prática, mesmo no tempo dos reformadores. Nos últimos cem
anos, a fragmentação e o surgimento de novos grupos ou movimentos no campo evangélico
tornaram-se, no mínimo, escandalosa.
O despertar do mundo protestante para as missões suscitou a mesma questão
de São Paulo: “Estaria Cristo dividido?”. A questão missionária levou o protestantismo
a iniciar uma grande reflexão sobre a busca da unidade dos cristãos. Um marco
histórico foi a Conferência Missionária de Edimburgo, na Escócia, em 1910, que
teve como resultados, na década de 20, a criação do Movimento “Vida e Trabalho”
(Estocolmo, 1925) e Movimento “Fé e Ordem” (Lausanne, 1927). Esses movimentos
passaram a integrar-se no Conselho Mundial de Igrejas (Amsterdam, 1948).
Há cristãos que dizem não ter preocupações com a busca da unidade, pois
já estamos unidos em Cristo. Ademais, as divisões até tornariam mais dinâmica a
evangelização. Não é esta, porém, a posição do Apóstolo São Paulo (ICor
1,12-13; ver também Ef 4,1-6), nem de nosso Salvador, que orou ao Pai: “Que
todos sejam um... para que o mundo creia” (João 17,21).
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um tempo privilegiado para
nos unirmos a cristãos e cristãs de outras denominações e buscarmos, em Oração,
a unidade desejada por Cristo. A nossa Igreja Presbiteriana Independente
incluiu, no calendário de sua Agenda, Semana de Oração pela Unidade dos
Cristãos.
O Apóstolo São Paulo nos anima nessa caminhada: “Assim, irmãos
bem-amados, sede firmes, inabaláveis, fazei incessantes progressos na obra do
Senhor, cientes de que a vossa fadiga não é vã no Senhor” (ICor 15,58, Bíblia
de Jerusalém).
O ESCÂNDALO
DAS DIVISÕES NO CRISTIANISMO
Algumas
reflexões sobre a fragmentação no mundo evangélico
Carlos Jeremias Klein
Introdução
Em 1525, o reformador Ulrich Zwinglio, referindo-se aos anabatistas,
escreveu: “Se a qualquer cabeça-dura que tem uma nova ou estranha opinião se
permite reunir uma seita em torno de si, divisões e seitas se tornariam tão
numerosas que o corpo de Cristo se tornaria em pedaços”.[1]
As palavras do reformador de Zurique tornaram-se uma realidade. “Um dos
quadros mais tristes da Cristandade é a sua fragmentação absurda. Há
provavelmente cerca de cem mil de denominações evangélicas no mundo de hoje...
Infelizmente, muitos grupos se separam de seus irmãos na fé por motivos poucos
cristãos”.[2] Uma
pesquisa realizada em Londrina, estado do Paraná, sob os auspícios da Sepal –
Serviço de Evangelização para a América Latina, publicada em 2004, revelou a
existência de 114 diferentes denominações evangélicas nessa cidade.[3]
1. Algumas considerações de ordem bíblica e
histórica
O Novo Testamento mostra divergências nas primeiras décadas do
cristianismo. Na primeira Carta aos Coríntios o apóstolo Paulo escreve que foi
informado sobre contendas entre os membros daquela comunidade: “Refiro-me ao
fato de que cada um de vós declara: ‘Eu sou de Paulo”, “Eu, de Apolo’, ‘Eu de
Cefas, ‘Eu de Cristo’. Acaso está Cristo dividido?... Acaso em nome de Paulo é
que fostes batizados” (1Co 1,12-13).
As tensões na Igreja do tempo apostólico, contudo, não devem justificar a
atual fragmentação de grupos cristãos em diferentes denominações. O capítulo 15
do livro de Atos dos Apóstolos revela como a preocupação pela unidade da Igreja
reuniu líderes de então a se reunir no chamado Concílio de Jerusalém, cerca do ano 49, para resolver a
controvérsia sobre a circuncisão. Um texto da decisão foi remetido a cristãos
de várias regiões: “Os apóstolos e anciãos, vossos irmãos, aos irmãos de
Antioquia, Síria e Cilícia, oriundos das nações. Saudações. Tendo sido
informados... resolvemos, unanimemente, designar alguns homens e enviá-los a
vós, junto com nossos diletos Barnabé e Paulo, homens que expuseram sua vida em
nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (At 15,23b-26).
Concílios do primeiro milênio
Colóquio de Marburgo
O fiel com a mesma religião do
príncipe.
2.
O denominacionalismo de vertente norte-americana
3.
Algumas observações sobre as divisões no Brasil
IEQ, IPBPC, IURD, IIGD, IUMPD, IRC, etc.
Algumas considerações finais
[1]
Zwingli, H., Huldreich Zwinglis Sâmlichte
Werke (Corpus Reformatorum), Ed. Egli; G. Finsler, p. 254.
[2] Sayão,
Luiz. Teologia para refletir, in http://teologiapararefletir.blogspot.com/
acesso em 10.05.11.
[3]
Moreno, Tomás, “Algumas conclusões e propostas para a transformação da cidade
de Londrina”, in A revolução silenciosa, São
Paulo, Pensamento, 2004, p. 165.
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